uma rosa
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . augures
fulgura um instante
i(móvel) e e(terna)
e não pertence a ninguém.
tens
apenas o que és:
o sobrenatural é
isto
quem tu és
não existe.
quem existes
não é: o que de ti existe
escapou de ti mesmo
como o fruto cai da árvore
para ser consumido
à mesa do tempo.
perguntas onde estás
quem são estes que te chamam pelo nome
como se te conhecessem
que se te conhecessem não te chamariam por
nome algum
. . . . . . . . . . . . . ELES NÃO ESTÃO EM
PARTE ALGUMA
são apenas o tempo em que te moves
e morrem quando morres.
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anotação à margem do poema:
é preciso estar vigilante
como um atalaia nos altos montes
porque, ao menor descuido, nos
desprendemos
e caímos novamente nos
profundos poços do tempo
e chamaremos com estranhos nomes
ao nosso esquecimento das alturas.
[Os elementos do caos. Natal: Sebo Vermelho, 2001]
UM GRANDE GÊNIO. BRILHO. CARISMA. HUMANIDADE.
ResponderExcluirME AJUDOU MUITÍSSIMO DA MINHA JUVENTUDE.
QUE DEUS O TENHA! GRANDE MIGUEL CIRILO MEU IRMÃO.
MAESTRO URBANO MEDEIROS
POTIGUAR NO EXÍLIO
Fico muito feliz ao saber que um ARTISTA do nível de Urbano Medeiros - filho do Seridó - era amigo do grande Miguel Cirilo. Chorei de emoção. Em Salvador trabalhei juntamente com este poeta gigante!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirBeijo do Rio. Sou jornalista.